Vivemos num mundo globalizado e extremamente mediatizado, com algumas figuras públicas a serem muitas vezes transformadas em ídolos, que influenciam a maneira de ser das pessoas, e levam por vezes a um paralelismo de comportamentos que não deixam de nos surpreender. Com as devidas distâncias e actuando em campos tão diferentes, observemos e comparemos a Confraria do reino de Valdecacos com o clube de futebol que actua no estádio do Dragão, mas acima de tudo os respectivos dirigentes. O Visconde de Cedofeita Dom Bimbo da Costa é líder incontestado do FCP. Ao Marquês de Viagreta Dom Geninho Três Ais, acontece-lhe o mesmo na Confraria. Nas últimas décadas, o FCP debaixo desta liderança, tem dominado por completo o mundo do futebol nacional. No reino de Valdecacos o campeonato das IPSS também tem sido completamente dominado pela confraria. Apesar de ambos os dirigentes, serem por vezes acusados de usarem meios menos ortodoxos para atingirem os seus fins e de verem os seus nomes na comunicação social envolvidos nalguns escândalos, acabam sempre por resolver as situações a seu favor e fortalecer as suas posições. São homens da mesma geração, nascidos no tempo da outra senhora, atravessaram a revolução de Abril sem se comprometerem politicamente, mas fazendo uma navegação sempre à vista e nunca muito distante na área do poder.
No entanto o mais espantoso é o facto do Visconde de Cedofeita Dom Bimbo da Costa, nas diversas actividades que desenvolve, se fazer sempre acompanhar pelo Bobby e pelo Tareco. Nas deslocações ao estádio, nas conferências de imprensa, nas reuniões da SAD, nos treinos, quando ele aparece lá estão o Bobby e o Tareco. Pois de há uns tempos para cá o Confrade Mor Dom Geninho Três Ais faz exactamente a mesma coisa, e para onde vai seja em trabalho ou lazer vai sempre acompanhado por dois acólitos, que são como que a sua sombra e cujos nomes deixarei para a imaginação dos leitores…
A chamada guerra do Hospital de Valdecacos, que nas ultimas semanas teve alguns desenvolvimentos que em nada beneficiam a imagem do mesmo e a credibilidade das instituições envolvidas, levou o sócio maioritário da empresa Galega que tem a responsabilidade da gestão, Dom José Pancrácio, Marquês de Ourense, a dar uma entrevista a dois jornais, um regional e outro nacional, a explicitar os seus pontos de vista. Pois no dia em que os jornais saíram para as bancas, os dois acólitos que normalmente acompanham o Confrade Mor, foram logo pela manhã a alguns quiosques e locais de venda da capital do reino e compraram todos os exemplares…
É velha e conhecida a história. Quando a noticia que aí vem não nos agrada, manda-se matar o mensageiro…
É claro que a emenda foi pior que o soneto, ou não estivesse o histórico alcaide de Valdecacos Dom Lapalino Del Sardon envolvido no assunto. Em vez de meia dúzia de jornais, foram centenas as fotocopias que chegaram ao povo, fazendo lembrar os tempos do PREC, em que a rotativa até fumegava.
Nas cortes do reino que reuniram na semana em que vos escrevo, o assunto dominante foi sem dúvida a problemática em torno do hospital. Pelo que me contaram parece haver um largo consenso político na defesa da manutenção dos postos de trabalho e do bom funcionamento da instituição. Tudo deverá ser feito por todos se o desígnio for esse, nada deverá ser feito que vá contra esses pressupostos. O Marquês de Ourense Dom José Pancrácio deverá suavizar e “aportuguesar” o seu discurso limando algumas arestas que o aproximem das posições da confraria. O Marquês de Viagreta Dom Geninho Três Ais tem que mudar a sua linha de pensamento, que tem andado muito enfarelada e muito apresuntada, optando por um tipo de alimentos mais frescos, saudáveis, vitaminados e menos indigestos.
É um regalo para a vista, um autêntico prazer para os sentidos e o nosso coração pula de contentamento, quando vemos o espectáculo que nesta altura do ano nos proporcionam as vinhas das encostas de Rio Torto e de Parada. O Duque de Vassal Dom Mangusto Perdigão das Neves está de parabéns e oxalá a colheita seja boa e profícua para podermos continuar a usufruir desta bela paisagem. O mesmo se passa com as vinhas do Marquês de Sobreiró de Baixo, que ladeiam a estrada que liga Fornos a Santa Valha. Outras tantas haverá nas zonas de Vassal e Sonim, talvez com menos visibilidade por não se encontrarem ao pé de eixos viários, mas daqui endereço também o meus parabéns aos vitivinicultores, alertando mais uma vez para a tão necessária criação da rota dos vinhos. O mercado está difícil mas é lutando e sonhando que o mundo se constrói. Dos fracos não reza a história…
Até Breve
No entanto o mais espantoso é o facto do Visconde de Cedofeita Dom Bimbo da Costa, nas diversas actividades que desenvolve, se fazer sempre acompanhar pelo Bobby e pelo Tareco. Nas deslocações ao estádio, nas conferências de imprensa, nas reuniões da SAD, nos treinos, quando ele aparece lá estão o Bobby e o Tareco. Pois de há uns tempos para cá o Confrade Mor Dom Geninho Três Ais faz exactamente a mesma coisa, e para onde vai seja em trabalho ou lazer vai sempre acompanhado por dois acólitos, que são como que a sua sombra e cujos nomes deixarei para a imaginação dos leitores…
A chamada guerra do Hospital de Valdecacos, que nas ultimas semanas teve alguns desenvolvimentos que em nada beneficiam a imagem do mesmo e a credibilidade das instituições envolvidas, levou o sócio maioritário da empresa Galega que tem a responsabilidade da gestão, Dom José Pancrácio, Marquês de Ourense, a dar uma entrevista a dois jornais, um regional e outro nacional, a explicitar os seus pontos de vista. Pois no dia em que os jornais saíram para as bancas, os dois acólitos que normalmente acompanham o Confrade Mor, foram logo pela manhã a alguns quiosques e locais de venda da capital do reino e compraram todos os exemplares…
É velha e conhecida a história. Quando a noticia que aí vem não nos agrada, manda-se matar o mensageiro…
É claro que a emenda foi pior que o soneto, ou não estivesse o histórico alcaide de Valdecacos Dom Lapalino Del Sardon envolvido no assunto. Em vez de meia dúzia de jornais, foram centenas as fotocopias que chegaram ao povo, fazendo lembrar os tempos do PREC, em que a rotativa até fumegava.
Nas cortes do reino que reuniram na semana em que vos escrevo, o assunto dominante foi sem dúvida a problemática em torno do hospital. Pelo que me contaram parece haver um largo consenso político na defesa da manutenção dos postos de trabalho e do bom funcionamento da instituição. Tudo deverá ser feito por todos se o desígnio for esse, nada deverá ser feito que vá contra esses pressupostos. O Marquês de Ourense Dom José Pancrácio deverá suavizar e “aportuguesar” o seu discurso limando algumas arestas que o aproximem das posições da confraria. O Marquês de Viagreta Dom Geninho Três Ais tem que mudar a sua linha de pensamento, que tem andado muito enfarelada e muito apresuntada, optando por um tipo de alimentos mais frescos, saudáveis, vitaminados e menos indigestos.
É um regalo para a vista, um autêntico prazer para os sentidos e o nosso coração pula de contentamento, quando vemos o espectáculo que nesta altura do ano nos proporcionam as vinhas das encostas de Rio Torto e de Parada. O Duque de Vassal Dom Mangusto Perdigão das Neves está de parabéns e oxalá a colheita seja boa e profícua para podermos continuar a usufruir desta bela paisagem. O mesmo se passa com as vinhas do Marquês de Sobreiró de Baixo, que ladeiam a estrada que liga Fornos a Santa Valha. Outras tantas haverá nas zonas de Vassal e Sonim, talvez com menos visibilidade por não se encontrarem ao pé de eixos viários, mas daqui endereço também o meus parabéns aos vitivinicultores, alertando mais uma vez para a tão necessária criação da rota dos vinhos. O mercado está difícil mas é lutando e sonhando que o mundo se constrói. Dos fracos não reza a história…
Até Breve
Publicado no jornal "Tribuna Valpacense" em 06 de Outubro de 2010