Acabei de assistir ao debate televisivo entre os candidatos laranja e rosa, o último entre os vários debates, que houve entre os candidatos dos principais partidos, que no próximo dia 5 de Junho concorrem às legislativas do condado Portucalense. Quando toda a gente esperava que Dom José Trócas-te, Visconde de Vilar de Maçada, com o traquejo que toda a gente lhe reconhece nestas andanças, dominasse por completo o confronto, o inexperiente em termos governativos Dom Passos Guedelho, Marquês de Vila Real, aguentou-se bem e em alguns momentos chegou a encostar o dirigente rosa às “tábuas”, situação nunca vista em anteriores debates e que poderá representar o arranque dos laranjas rumo à vitória e à mudança que tanto desejam.
Aqui no reino, embora ainda faltem cerca de dois anos para as eleições e a grande maioria dos cabeças de lista para o governo e para as alcaiderias tenha de ser mudada por imperativo da lei, caso contrário ficariam no poleiro até irem “guardar os patos ao gaiato”, com direito a exéquias fúnebres de primeira categoria, oficio incluído, e os estandartes da confraria a acompanhar o cortejo, já começam a ver-se movimentações no partido que dá acesso ao poder, onde a luta poderá ser encarniçada com várias potenciais candidaturas à cadeira há longos anos ocupada pelo Barão de Ferreiros Dom Xico Mirandum.
O Marquês de Calavinhos Dom Milkes Varredor, numero dois do actual executivo, há já longo tempo que vem manifestando esse desejo, aproveitando-se do cargo que ocupa para ir arregimentando apoios em todas as alcaiderias do reino. Foi presidente da assembleia-geral da confraria, provavelmente pensando no apoio da instituição e do status que o cargo lhe daria para suceder ao barão de Ferreiros. Demitiu-se há dias quando viu tudo a arder na confraria por causa da situação do hospital. A demissão foi a meu ver tardia e não evitou que saísse chamuscado.
O Visconde da Arreigada Dom António Barbarrossa, deputado às cortes do reino parece ser outro dos candidatos oficiosos à sucessão do Barão de Ferreiros Dom Xico Mirandum. Tem a marcada desvantagem de não ser natural do reino e de não reunir grandes simpatias no aparelho partidário. Tem a vantagem de ser genro do Marquês de Viladopelo Dom Tetantero, cujo poder e influencia não podem, nem devem ser desvalorizados. Consta-se que terá também o apoio do próprio Barão de Ferreiros, assunto que não pude confirmar, mas que poderá vir a ter uma importância decisiva. Estamos habituados a ouvi-lo tecer rasgadíssimos elogios à acção de Dom Xico Mirandum à frente do governo, sempre antecedidos por excelências e excelentíssimos como convém a um político com pretensões.
Tenho à minha frente uma cópia da acta nº1 de 2011 das cortes do reino que se realizaram em 25-02-2001, e não resisto em transcrever uma parte do discurso de Dom António Barbarrossa, “ O hospital de Valdecacos vai abrir ao público possivelmente até à Pascoa, esperamos todos que o hospital mantenha as várias especialidades, valências e naturalmente os postos de trabalho. Fazemos votos de que se mantenha o serviço de urgências permanente e durante as 24 horas do dia, e assim sendo não será necessário que o povo saia novamente á rua, não serão precisas mais manifestações, tudo voltará à normalidade. Valdecacos deixará de ser noticia e não abrirá nos próximos tempos os telejornais. Não posso deixar de salientar e de sublinhar o papel fundamental de excelentíssimo chefe do governo de Valdecacos em todo este processo, sem a sua intervenção estamos todos certos, o hospital não reabria portas, pelo menos não abriria as suas portas tão rapidamente”.
Como vemos o discurso tem todas as características para um político ter sucesso. Quando mais desfasado da realidade, melhor!
PS: Todos vimos um dos mais poderosos homens do mundo, o director do FMI Dominic Strauss-Khan, acabrunhado, algemado e humilhado a caminho do tribunal de Nova Iorque acusado dum crime de natureza sexual…
Na América a justiça é igual para todos. No condado Portucalense e no reino de Valdecacos é o que se sabe e o que se vê…
Aqui no reino, embora ainda faltem cerca de dois anos para as eleições e a grande maioria dos cabeças de lista para o governo e para as alcaiderias tenha de ser mudada por imperativo da lei, caso contrário ficariam no poleiro até irem “guardar os patos ao gaiato”, com direito a exéquias fúnebres de primeira categoria, oficio incluído, e os estandartes da confraria a acompanhar o cortejo, já começam a ver-se movimentações no partido que dá acesso ao poder, onde a luta poderá ser encarniçada com várias potenciais candidaturas à cadeira há longos anos ocupada pelo Barão de Ferreiros Dom Xico Mirandum.
O Marquês de Calavinhos Dom Milkes Varredor, numero dois do actual executivo, há já longo tempo que vem manifestando esse desejo, aproveitando-se do cargo que ocupa para ir arregimentando apoios em todas as alcaiderias do reino. Foi presidente da assembleia-geral da confraria, provavelmente pensando no apoio da instituição e do status que o cargo lhe daria para suceder ao barão de Ferreiros. Demitiu-se há dias quando viu tudo a arder na confraria por causa da situação do hospital. A demissão foi a meu ver tardia e não evitou que saísse chamuscado.
O Visconde da Arreigada Dom António Barbarrossa, deputado às cortes do reino parece ser outro dos candidatos oficiosos à sucessão do Barão de Ferreiros Dom Xico Mirandum. Tem a marcada desvantagem de não ser natural do reino e de não reunir grandes simpatias no aparelho partidário. Tem a vantagem de ser genro do Marquês de Viladopelo Dom Tetantero, cujo poder e influencia não podem, nem devem ser desvalorizados. Consta-se que terá também o apoio do próprio Barão de Ferreiros, assunto que não pude confirmar, mas que poderá vir a ter uma importância decisiva. Estamos habituados a ouvi-lo tecer rasgadíssimos elogios à acção de Dom Xico Mirandum à frente do governo, sempre antecedidos por excelências e excelentíssimos como convém a um político com pretensões.
Tenho à minha frente uma cópia da acta nº1 de 2011 das cortes do reino que se realizaram em 25-02-2001, e não resisto em transcrever uma parte do discurso de Dom António Barbarrossa, “ O hospital de Valdecacos vai abrir ao público possivelmente até à Pascoa, esperamos todos que o hospital mantenha as várias especialidades, valências e naturalmente os postos de trabalho. Fazemos votos de que se mantenha o serviço de urgências permanente e durante as 24 horas do dia, e assim sendo não será necessário que o povo saia novamente á rua, não serão precisas mais manifestações, tudo voltará à normalidade. Valdecacos deixará de ser noticia e não abrirá nos próximos tempos os telejornais. Não posso deixar de salientar e de sublinhar o papel fundamental de excelentíssimo chefe do governo de Valdecacos em todo este processo, sem a sua intervenção estamos todos certos, o hospital não reabria portas, pelo menos não abriria as suas portas tão rapidamente”.
Como vemos o discurso tem todas as características para um político ter sucesso. Quando mais desfasado da realidade, melhor!
PS: Todos vimos um dos mais poderosos homens do mundo, o director do FMI Dominic Strauss-Khan, acabrunhado, algemado e humilhado a caminho do tribunal de Nova Iorque acusado dum crime de natureza sexual…
Na América a justiça é igual para todos. No condado Portucalense e no reino de Valdecacos é o que se sabe e o que se vê…
Publicado no jornal "Tribuna Valpacense" em 28 de Maio de 2011
Até Breve
Até Breve
4 comentários:
resta o chaparuto e poucos mais nesta corrompida sociedade valdecaquense. da seita da misericordia ao bando que se apoderou das escolas, das agencias dos bancos e dos escuteiros, valdecacos acabará por ruir quando os chaparutos deixarem de mandar umas bocas e outros também que ainda vão denunciando alguma coisa... uma miseria, uma miséria...
vejam a entrvista do mirandum ao tribuna.fala como se não estivesse hà 30 anos no poder e não fosse um dos principais responsàveis pela situação a que chegou o país,ele e mais 308 presidentes que delapidaram milhões dos contribuintes.onde é que estão os investimentos reprodutivos e criadores de emprego criados por ele no reino de valdecacos?
Quando é que serão reunidas em livro as CRONICAS DO REINO ? tenho visto a CMV apoiar tanta edição sem qualquer qualidade literária e estas cronicas são um fiel retrato, por vezes crítico é certo,da nossa sociedade,e espelham a realidade dos últimos quase trinta anos.que tal o vereador da cultura deitar mãos à obra?
nenhum dos atuais camaristas tem um espirito suficientemente grande para patrocinar uma compilação das crónicas.Quem o irá fazer é a nova mesa administrativa da Confraria.Será uma maneira de angariar fundos para fazer face ao atual descalabro!!!
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