Já lá vão seguramente quinze ou mais anos que foi dada à estampa a primeira crónica do reino, no entretanto extinto Jornal de Valdecacos, cujo director e proprietário Dom Segafredo Terroso, Barão das Padanas, viu como muitos outros hoje em dia a vida andar de roleta, tendo que procurar noutras paragens o sustento que aqui não conseguiu. Esta terra que tão bem trata os políticos que estão no poder, onde ganham chorudos ordenados que não investem cá, tem sido por vezes bem madrasta para os seus próprios filhos. Poderia dar-vos inúmeros exemplos de filhos da terra que tiveram de ir embora para governar a vida, todos vós conheceis situações dessas, multiplicai-as por todos e cada um de nós e vede a situação catastrófica a que chegamos…
Por outro lado, observai as instituições do reino de Valdecacos, as pessoas que lá trabalham, principalmente os que chefiam, os quadros técnicos e superiores, sejam eles políticos, gerentes, chefes de divisão, de repartição, de posto, engenheiros, médicos, enfermeiros, professores, directores, presidentes, tudo gente com ordenado a rondar o meio milhar de contos e alguns “upa upa”. Qual a percentagem deles mora no reino e investe cá? Dez por cento? Que tipo de atractivos terão que ser criados para esta gente? Que exemplo é que estas pessoas que ocupam a escala média-alta da sociedade dão ao povo?
O sentimento de desertificação e de descalabro económico-financeiro, intensifica-se neste mês de Setembro, de forma abrupta logo após as festas do reino. Quem percorre as ruas de Valdecacos logo após o jantar, agora que as noites começam a arrefecer e um friozinho nos entra até aos ossos ainda pouco agasalhados, julga-se um personagem dum qualquer filme de suspense do Alfred Hitchcok, movimentando-se no meio do silêncio e de sombras.
A capital do reino de Valdecacos, com o título de cidade e desde há vinte e cinco anos imaginada, projectada, arquitectada, saneada, empedrada, alcatroada, requalificada e governada mas não habitada por um homem, o Barão de Ferreiros Dom Xico Mirandum, é o exemplo cabal de tudo o que escrevi até aqui. Imaginai um casal, homem e mulher (que agora andam para aí a falar noutras uniões), que tomam juntos o pequeno-almoço e almoçam também um com o outro. Não discutem muito a situação familiar pois ele é do género “posso quero e mando”, tendo ela de ficar-se pelo “cala e consente”. Ao fim da tarde fazem um lanche rápido, ele levanta-se dá-lhe um beijo na cara, diz até amanhã, jantando e dormindo fora de casa há vinte e cinco anos.
Qualquer conselheiro matrimonial diria que é impossível uma relação destas comemorar as bodas de prata, no entanto é o que se verifica entre Dom Xico Mirandum e a capital do reino. Vocês conseguem imaginar a carência desta terra tratada desta maneira vai para um quarto de século?
A capital do reino precisa dum homem, que a convide para jantar à luz das velas, no menu cabe bem um cabritinho de leite da serra de Santa Comba, com batatinhas novas assadas no forno e grelos salteados. Tudo isto regado com um tinto “encostas do rabaçal reserva”, servido em balão de cristal, para brindar no momento certo. Dum homem que a leve depois a passear ao jardim que lhe pegue na mão com delicadeza, que suba com ela as escadas do coreto, e lá em cima olhos nos olhos, sob os raios do luar que atravessam as palmeiras centenárias lhe jure amor eterno. Dum homem que a leve em seguida ao “calheia-bar”, para relaxar um pouco com a música ambiente, beber umas caipirinhas como só o Toni sabe preparar, observar a juventude do reino, auscultar os seus anseios e preocupações. Dum homem que a leve depois a dançar à “quinta D. Adelaide”, magnifico espaço construído pelo Barão da Torralta Dom Teotónio Limões, dar um revigorante mergulho na piscina já de madrugada, com as luzes todas acesas naquele espaço envolvente digno de uma história das mil e uma noites, amando-a de seguida na relva até o sol raiar.
O futuro do reino de Valdecacos estará então garantido, não mais haverá lojas vazias, vivendas e andares encerrados, os filhos multiplicar-se-ão, voltaremos a ouvir o alarido das crianças no recreio das escolas e as pessoas dirão com orgulho, eu vivo no reino de Valdecacos.
PS: Aqui há dias passei no largo do Perdido, e fiquei agradavelmente surpreendido pelo conjunto da casa e jardim onde habitam o Visconde da Foz Dom Pimentel da Botica e respectiva família. Aí está um exemplo de amor à terra que deveria ser seguido por todos (particulares e instituições). Daqui envio os meus sinceros parabéns pela obra realizada, em particular à esposa do Visconde da Foz herdeira de antiquíssimas linhagens templárias.
Até Breve
Por outro lado, observai as instituições do reino de Valdecacos, as pessoas que lá trabalham, principalmente os que chefiam, os quadros técnicos e superiores, sejam eles políticos, gerentes, chefes de divisão, de repartição, de posto, engenheiros, médicos, enfermeiros, professores, directores, presidentes, tudo gente com ordenado a rondar o meio milhar de contos e alguns “upa upa”. Qual a percentagem deles mora no reino e investe cá? Dez por cento? Que tipo de atractivos terão que ser criados para esta gente? Que exemplo é que estas pessoas que ocupam a escala média-alta da sociedade dão ao povo?
O sentimento de desertificação e de descalabro económico-financeiro, intensifica-se neste mês de Setembro, de forma abrupta logo após as festas do reino. Quem percorre as ruas de Valdecacos logo após o jantar, agora que as noites começam a arrefecer e um friozinho nos entra até aos ossos ainda pouco agasalhados, julga-se um personagem dum qualquer filme de suspense do Alfred Hitchcok, movimentando-se no meio do silêncio e de sombras.
A capital do reino de Valdecacos, com o título de cidade e desde há vinte e cinco anos imaginada, projectada, arquitectada, saneada, empedrada, alcatroada, requalificada e governada mas não habitada por um homem, o Barão de Ferreiros Dom Xico Mirandum, é o exemplo cabal de tudo o que escrevi até aqui. Imaginai um casal, homem e mulher (que agora andam para aí a falar noutras uniões), que tomam juntos o pequeno-almoço e almoçam também um com o outro. Não discutem muito a situação familiar pois ele é do género “posso quero e mando”, tendo ela de ficar-se pelo “cala e consente”. Ao fim da tarde fazem um lanche rápido, ele levanta-se dá-lhe um beijo na cara, diz até amanhã, jantando e dormindo fora de casa há vinte e cinco anos.
Qualquer conselheiro matrimonial diria que é impossível uma relação destas comemorar as bodas de prata, no entanto é o que se verifica entre Dom Xico Mirandum e a capital do reino. Vocês conseguem imaginar a carência desta terra tratada desta maneira vai para um quarto de século?
A capital do reino precisa dum homem, que a convide para jantar à luz das velas, no menu cabe bem um cabritinho de leite da serra de Santa Comba, com batatinhas novas assadas no forno e grelos salteados. Tudo isto regado com um tinto “encostas do rabaçal reserva”, servido em balão de cristal, para brindar no momento certo. Dum homem que a leve depois a passear ao jardim que lhe pegue na mão com delicadeza, que suba com ela as escadas do coreto, e lá em cima olhos nos olhos, sob os raios do luar que atravessam as palmeiras centenárias lhe jure amor eterno. Dum homem que a leve em seguida ao “calheia-bar”, para relaxar um pouco com a música ambiente, beber umas caipirinhas como só o Toni sabe preparar, observar a juventude do reino, auscultar os seus anseios e preocupações. Dum homem que a leve depois a dançar à “quinta D. Adelaide”, magnifico espaço construído pelo Barão da Torralta Dom Teotónio Limões, dar um revigorante mergulho na piscina já de madrugada, com as luzes todas acesas naquele espaço envolvente digno de uma história das mil e uma noites, amando-a de seguida na relva até o sol raiar.
O futuro do reino de Valdecacos estará então garantido, não mais haverá lojas vazias, vivendas e andares encerrados, os filhos multiplicar-se-ão, voltaremos a ouvir o alarido das crianças no recreio das escolas e as pessoas dirão com orgulho, eu vivo no reino de Valdecacos.
PS: Aqui há dias passei no largo do Perdido, e fiquei agradavelmente surpreendido pelo conjunto da casa e jardim onde habitam o Visconde da Foz Dom Pimentel da Botica e respectiva família. Aí está um exemplo de amor à terra que deveria ser seguido por todos (particulares e instituições). Daqui envio os meus sinceros parabéns pela obra realizada, em particular à esposa do Visconde da Foz herdeira de antiquíssimas linhagens templárias.
Até Breve
Publicado no jornal "Tribuna Valpacense" em 30 de Setembro de 2008
9 comentários:
Uma crónica perfeita de uma pessoa iluminada.
Eles lêm as suas crónicas, mas fazem de conta que nem estão aí, mas de vez en quando temos de os atiçar para os ver com azia, então só aí notamos que eles estão atentos ás nossas manifestações.
catrafacio
APFN
Associação Portuguesa de Famílias Numerosas
www.apfn.com.pt
Vejam neste site.
Vejam os objectivos, estatutos, principios, etc... a associação acima denominada, que enviou em Setembro de 2007, um inquérito a todos os Municipios, e que obteve resposta de quase todos, só não obteve resposta por parte do Municipio de Valpaços.
Aqui em Valpaços, fazem a coisa de outra maneira, apoiam sim, com cimento, blocos, telhas, etc, a troco de votos e de outras coisitas que a terra dá.
Estas familias é que têm que ser apoiadas, a troca de conhecimento com este tipo de associações é uma mais valia, até mesmo para os funcionários e técnicos que trabalham no Municipio.
Mais um documento perdido na gaveta, mais uma do Sr. Tavares.
Este site tem os Municipios que aderiram e aqueles que nem resposta deram (sabem tudo, são uns sabichões).
Confira os 20 melhores locais para viver em Portugal:
1º Lisboa 205,07
2º Albufeira 181,04
3º São João da Madeira 168,57
4º Porto 161,05
5º Sintra 158,73
6º Lagos 158,51
7º Cascais 148,57
8º Lagoa 143,95
9º Vila Franca de Xira 142,82
10º Aveiro 142,81
11º Loulé 141,43
12º Portimão 140,04
13º Oeiras 135,78
14 ºFaro 134,13
15º Coimbra 133,45
16º Marinha Grande 131,56
17º Vila Real de Santo António 130,86
18º Amadora 130,32
19º Palmela 128,77
20º Sines 128,65
Confira os piores locais para viver:
1º Murça 32,55
2º Figueira de Castelo Rodrigo 31,71
3º Penedono 30,35
4º Idanha-a-Nova 30,16
5º Mondim de Basto 28,97
6º Cinfães 28,42
7º Vila Flor 27,98
8º Carrazeda de Ansiães 27,46
9º Valpaços 26,56
10º Vila Nova de Foz Côa 25,09
11º Alcoutim 23,56
12º Penamacor 21,89
13º Boticas 19,34
14º Terras de Bouro 18,33
15º Aguiar da Beira 14,97
16º Penalva do Castelo 14,43
17º Pampilhosa da Serra 13,69
18º Resende 12,72
19º Vinhais 5,32
20º Sabugal 5,29
In Noticias de valpaços
Estamos na Liga dos Ultimos.
O Prémio Capitão Moura vai para.... Presidente Francisco Tavares. E a terra do Futuro Presidente Amilcar Castro segue destacada em 1º Lugar.
Retirado do site do Ministério da Administração Interna (actualizado)
Polícias Municipais actualmente existentes
As Polícias Municipais já criadas por deliberação municipal e ratificadas pelo Governo são as de Albufeira (Resolução n.º 17/2002, de 29 de Janeiro), Amadora (n.º 138/2000, de 17 de Outubro), Aveiro (Resolução n.º 130/2000, de 12 de Outubro), Boticas (Resolução n.º 30/2002, de 9 de Fevereiro), Braga (Resolução n.º 139/2000, de 17 de Outubro), Cabeceiras de Basto (Resolução n.º 20/2002, de 30 de Janeiro), Cascais (Resolução n.º 131/2000, de 12 de Outubro), Celorico da Beira (Resolução n.º 24/2002, de 2 de Fevereiro), Coimbra (Resolução n.º 135/2000, de 13 de Outubro), Fafe (Resolução n.º 31/2002, de 13 de Fevereiro), Felgueiras (Resolução n.º 32/2002, de 14 de Fevereiro), Figueira da Foz (Resolução n.º 14/2002, de 28 de Janeiro), Gondomar (Resolução n.º 125/2000, de 12 de Outubro), Guimarães (Resolução n.º 133/2000, de 13 de Outubro), Loulé (Resolução n.º 60/2002, de 23 de Março), Lousada (Resolução n.º 87/2002, de 22 de Abril), Maia (Resolução n.º 124/2000, de 11 de Outubro), Marco de Canaveses (Resolução n.º 81/2002, de 12 de Abril), Matosinhos (Resolução n.º 126/2000, de 12 de Outubro), Oeiras (Resolução n.º 136/2000, de 13 de Outubro), Paços de Ferreira (Resolução n.º 128/2000, de 12 de Outubro), Paredes (Resolução n.º 29/2002, de 9 de Fevereiro), Póvoa de Varzim (Resolução n.º 127/2000, de 12 de Outubro), Santo Tirso (Resolução n.º 19/2002, de 30 de Janeiro), Sintra (Resolução n.º 134/2000, de 13 de Outubro), Trofa (Resolução n.º 18/2002, de 29 de Janeiro), Valpaços (Resolução n.º 33/2002, de 14 de Fevereiro), Vieira do Minho (Resolução n.º 25/2002, de 2 de Fevereiro), Vila do Conde (Resolução n.º 129/2000, de 12 de Outubro), Vila Nova de Famalicão (Resolução n.º 34/2002, de 15 de Fevereiro), Vila Nova de Gaia (Resolução n.º 132/2000, de 13 de Outubro), Vila Nova de Poiares (Resolução n.º 23/2002, de 2 de Fevereiro) e Viseu (Resolução n.º 44/2002, de 13 de Março), embora algumas delas não estejam ainda no terreno. Também já existiam a Polícia Municipal de Lisboa e a Polícia Municipal do Porto, sujeitas a regime especial.
É uma vergonha, a descordenação é tão grande entre Autarquias e Ministério que ninguem sabe ás quantas anda. Afinal em que ficamos? Temos ou não temos? Onde estão?
Uma excursão valpacense… pelo Alentejo em mudança
Lá diz o provérbio “Quando Maomé não vai à montanha, vem a montanha a Maomé”.
Parece ser isso, o que se passa com o concelho de Valpaços.
Realmente Valpaços é um lamentável concelho esquecido em questões de turismo, pois nem um simples Posto de Turismo existe, mais parecendo, que o Turismo e o Ensino Superior, são quase temas incómodos e inexplicavelmente afastados da discussão pública, no concelho de Valpaços
Não é assim em outros concelhos vizinhos, em que há um esforço enorme, nessas 2 áreas, com visáveis resultados à vista, criando emprego e dando movimento e oportunidades de negócio, tanto nos dias úteis, como ao fim de semana.
Portanto, já que a Valpaços não vêem turistas, vão os turistas e as gentes de Valpaços a outros concelhos.
Destas excursões populares, que regularmente se fazem no concelho de Valpaços, foi ao Alentejo, mais propriamente a Elvas e Badajoz, sendo costume durante o ano excursões a vários cantos de Portugal, como seja ao Gerês, a Fátima, ao Algarve, ao Santo Ambrósio, ‘a Santa Maria Adelaide, e para Espanha, com visita a Santiago de Compostela, a Vigo (praia), a Sanxenxo e Grobe (ao marisco)
Curiosamente nestas excursões populares é mais a gente de meia-idade e reformados do concelho, que as frequentam, algumas, sendo viagens de vários dias, com estadia em óptimos hotéis e restaurantes
Algumas vezes, o preço do bilhete destas excursões é extremamente baixo, compensado depois, por demonstrações de vendas de produtos, pelas empresas organizadoras, que a essa venda vão buscar, naturalmente, algum lucro adicional.
E nessas sessões de venda, os “turistas” de Valpaços geralmente marcam bem a sua presença, com compras que ultrapassam em larga medida, as outras excursões, provindas essas, de outras paragens do país.
Desta vez… o Alentejo!
Quem pensar que o Alentejo, nos dias de hoje, é um lugar ermo, pobre e esquecido, está completamente enganado, sendo uma região cheia de plantações de olivais, vinhas, sobreiros e criação de gado, estendendo-se pelas grandes planícies alentejanas, com milhares de hectares novos e bem plantados, em extensões a perder de vista.
Talvez a barragem do Alqueva tivesse incrementado este novo impulso na agricultura alentejana, devido às melhores possibilidades de regadio, mas o que é um facto, é que o Alentejo é hoje um potencial agrícola e turístico formidável
Dizemos potencial turístico, porque tudo foi feito, no Alentejo profundo, para preservar as tradições, costumes e agricultura local, sendo a imagem mais visível, as aldeias impecavelmente brancas que se projectam, saborosamente na paisagem, e a traça tradicional das suas casas, com as chaminés típicas e o friso de tinta azul ou amarelo a emoldurar as paredes brancas das fachadas.
Vê – se em alguns pequenos pormenores, o requinte e sabedoria dos restauros feitos, como aconteceu em Monsaraz, num ponto elevado da aldeia do mesmo nome, com uma vista maravilhosa, nas bordas da barragem do Alqueva, onde se apanha o barco para uma viagem pela dita barragem.
Englobado na excursão, neste princípio de Outono de 2008, fizemos, pois, uma visita ás imponentes muralhas de Elvas, á povoação de Vila Viçosa, onde se encontra um precioso património arquitectónico, entre o qual, com particular destaque, o palácio real de Vila Viçosa, passamos pela zona das mármores famosas desta zona, e uma visita à Adega do Redondo, que incluiu uma prova de vinhos e uma oferta dum conjunto de mais 3 garrafinhas de vinho.
Note-se aqui, a inteligência das adegas do Alentejo, em desta forma promover os seus vinhos, com ofertas ao turistas, que assim vão divulgar em toda a parte o nome e bom sabor dos vinhos alentejanos, acompanhado dum aperitivo com queijos e fatias de presunto alentejano.
As adegas transmontanas terão muito a reflectir sobre estes métodos eficazes e modernos de promoção de vinhos das adegas alentejanas… pois a distância que nos separa do Alentejo, não é só na distancia de quilómetros, mas também na diferença das estratégias empresariais e do eficaz marketing dos seus produtos.
Curiosamente a dimensão da Adega do Redondo, não nos pareceu maior do que qualquer boa adega transmontana, e poder--se-ia ter vantagem se fizermos igual, ou pelo menos, organizar visitas guiadas ao fim de semana, com provas e vendas de vinho e azeite transmontano.
No Alentejo, recuperaram-se e plantaram-se milhares de hectares de solo agrícola, manteve-se a traça arquitectónica da região, espera-se a passagem do TGV, anuncia-se o investimento numa fábrica de componentes de avião e outra de painéis solares.
E em Trás-os-Montes. Digam-me, que grandes investimentos foram captados? Qual foi o grande salto de desenvolvimento regional, não obstante terem sido implantados na região transmontana, instituições universitárias, e construídas boas estradas?
Continua-se a ver uma agricultura de subsistência, uma emigração, outra vez a crescer, o desemprego despovoamento a aumentar
Em contrapartida, no Alentejo vê-se obra feita, os seus políticos podem orgulhar-se do seu trabalho, da sua visão de futuro, em prol da sua região, independentemente das suas cores partidárias, com que possamos simpatizar ou não.
No Alentejo moderno, anda-se para o futuro, no Trás-os-Montes imóvel, continuamos quase parados, no pobre lastro do passado.
É evidente, que não se poderia “ importar” o modelo de desenvolvimento alentejano, para a região transmontana, diversa na divisão da propriedade, e onde ao contrário do Alentejo predomina aqui o minifúndio ou a pequena propriedade.
Daqui derivam, um direito de propriedade diferente, com os consequentes direitos sucessórios próprios e relações laborais diferenciadas e bem distintas.
À estrutura agrária transmontana deveria adaptar-se um modelo de desenvolvimento adequado, mas que sempre deverá tender, a médio prazo, para um gradual emparcelamento da terra, como forma de melhor a rentabilizar.
Trás-os-Montes ou muda, ou despovoa!..
José Manuel Mourão
-advogado est.-
Deco Proteste
Incentivos das câmaras municipais
Junho de 2006
Enviámos questionários aos 174 municípios abrangidos pelo programa de combate à desertificação e interioridade. Desses, recebemos 119 respostas, sendo que 84 afirmaram conceder a redução no preço de terrenos para construção ou a isenção de determinadas taxas municipais, entre outros. Nalguns casos, é possível poupar mais de 7 mil euros.
Antes de mudar de casa para o interior do país, desloque-se até à câmara municipal da área e pergunte quais os benefícios concedidos. No caso do IMT, se a casa tiver um valor patrimonial tributário inferior a € 83 500 (no Continente), fica sempre isento de imposto. Nem sempre é fácil usufruir de alguns incentivos, pelo que convém informar-se sobre os requisitos necessários. Depois cruze toda a informação: o preço da casa e o do terreno, o IMI e o IMT a pagar e as despesas com deslocações para o trabalho e desconte eventuais benefícios. Por exemplo, uma poupança de € 1000 no IMT não justifica despesas com combustível e portagens superiores a € 60 mensais.
Todas elas dão incentivos, umas no IMT, outras bolsas de estudo e transportes, outras ainda apoio à natalidade no concelho.
Em Valpaços népia, como sempre Valpaços tem outros assuntos prioritários em agenda, como seja as grandes Obras, que já sabemos bem para que servem.
Portimão baixa impostos
A autarquia de Portimão anunciou que vai desagravar a carga fiscal de famílias e empresas, com a redução dos impostos municipais e a devolução de cinco por cento do IRS cobrado em 2008.
Em causa está a redução do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) de 0,8 para 0,65 nos prédios antigos, e de 0,5 para 0,35 para prédios novos e sujeitos a avaliação; ainda a isenção do Imposto Municipal sobre a Transmissão Onerosa de Imóveis (IMT) para jovens entre os 18 e os 35 anos na aquisição de habitação permanente até 150 mil euros; e a devolução de cinco por cento do IRS.
A proposta que deverá ser aprovada na próxima reunião de câmara.
Destaque para a devolução aos contribuintes dos cinco por cento do IRS relativo a 2008, ou seja, a totalidade de percentagem do IRS que caberia ao município, um valor que na totalidade deverá ultrapassar os dois milhões de euros.
Segundo a autarquia, estas medias vão representar uma quebra total de receitas na ordem dos sete milhões de euros em 2009, dos quais 4,4 milhões são referentes ao IMI, e cerca de um milhão de euros referentes ao valor que deixa de ser cobrado de IMT.
JV/RS
09:09 quinta-feira, 30 outubro 2008
PS - É assim que se criam condições para fixar pessoas e empresas no Concelho. Não é andar a fazer mamarrachos de betão, para depois ficarem sem utilidade e abandonados. Já nem sequer falo das vias e estradas do concelho que estão abandonadas, não existe manutenção e limpeza das mesmas, ao que sei só existe uma máquina de desmatação e tem que ser pedida directamente ao Vice-Presidente (Deve ser uma máquina muito especial), só ele é que dá ordem para onde, quando e para quem é que a dita cuja vai trabalhar.
Não é essa a sua função, nem foi para isso que o Sr. Vice-Presidente foi eleito.
B52 - O Bombardeiro
Sempre que venho a este blog acrescentar alguma coisa com ideias, não o faço pelo simples facto de criticar, tenho uma apetencia muito grande por desenvolver o meu conhecimento, alargar os horizontes, e sempre que posso actualizo-me, remechendo aqui e ali, nesta ferramenta do sec. XXI que temos disponivel (Internet). Gostaria de pedir a todos quantos aqui vêm para verem os sites das Câmaras Municipais do nosso distrito e mesmo as do vizinho distrito de Bragança. O nosso é um site sem côr, sem conteudo, sem ideias, com os mesmos discursos de sempre, inócuo.
Peço-vos que vejam o de boticas, montalegre, etc, vejam com olhos de ver e digam alguma coisa.
site da Camara Municipal de Boticas
Caro Munícipe
O Orçamento Participativo é cada vez mais uma componente essencial da democracia participativa. Tal possibilita uma maior proximidade com os munícipes durante um processo de grande importância para o futuro do Município. Só com a colaboração de todos poderemos planear melhor, decidir melhor e seguramente construir um futuro mais próspero para o Concelho de Boticas.
O Orçamento Participativo é um orçamento elaborado com a participação directa dos cidadãos, no qual parte da verba disponível do Município é destinada às propostas apresentadas durante as sessões públicas realizadas e feitas por cidadãos. Sendo um instrumento pleno de democracia, revela-se como uma nova forma de governação, gestão e planeamento dos territórios, que tem por base a participação activa dos cidadãos. Através desta experiência de gestão pública participada, o Município aproxima os eleitos dos eleitores e promove a participação activa de todos nos processos de planeamento e gestão municipal.
É importante promover uma ampla auscultação pública com vista à recolha de contributos para o Plano de Actividades do Município de Boticas para o ano de 2009.
Esta é uma iniciativa cuja responsabilidade caberá à Câmara Municipal e é assumidamente um objectivo de reforço da participação dos cidadãos na vida do seu Concelho, devendo estes ser incentivados a protagonizar a concretização dos seus contributos.
Grato, desde já, pela colaboração que nos vai dispensar,
O Presidente da Câmara Municipal de Boticas,
Fernando Campos
PS - Nós por cá tambem é assim... o nosso orçamento é elaborado com as ideias de muitos como sejam: O Sr. Presidente,.... e ..... e......, agora assim...., pois, esses todos.
Enviar um comentário